Dia Universal da Mulher acontece em 19 de abril

Todo ano celebra-se o Dia Internacional da Mulher, em 8 de março. Campanhas, propagandas e eventos são realizados pelo mundo todo. Porém, quais deles realmente lembram o verdadeiro valor da mulher ou fazem alguma coisa que traga benefícios e mude a condição feminina em determinadas regiões do planeta? Muitas vezes, essa condição é retratada por descaso e violência. Ou, até mesmo, pela desvalorização da mulher por ela mesma.

Por isso, a partir deste ano, o dia 19 de abril será o Dia Universal da Mulher, já conhecido como o "Dia M". Uma nova data que vai muito além de desejar um simples “parabéns” para as mulheres. Será realizada uma movimentação em favor delas, uma grande concentração de fé, em todo o Brasil e pelo mundo afora. O dia em que homens aprenderão a valorizar as mulheres e, por sua vez, as mulheres aprenderão a se valorizar.

“Eu acredito que existem mulheres que realmente não sabem o valor que têm. Ainda existem mulheres que, por exemplo, aceitam manter uma relação com homens que as agridem ou as traem. Felizmente, eu acho que isso está mudando. Uma mulher que se valoriza tem objetivos na vida e não se deixa envolver por qualquer apelo emocional. Ela tem consciência de que precisa de muita força para sobreviver e entende que essa força vem dela mesma”, diz o jornalista André Batista, de 23 anos.

Homens e mulheres vão unir a fé para fazer um clamor a Deus para a proteção daquelas que têm sido vítimas de violência, seja por parte de outros ou delas mesmas. O encontro mostrará os problemas que as mulheres enfrentam todos os dias – e também como o trabalho da Universal de fato valoriza a mulher.

“A maioria das mulheres não se valoriza, mas porque não sabe como. Eu acho que isso acontece também por falta de confiança nelas mesmas, de que podem e são capazes de mudar. São as nossas escolhas que determinam o nosso futuro. Por isso, a mulher precisa ter confiança em si mesma, sem se esquecer de seus princípios e responsabilidades profissional e familiar. Ela deve ser admirada pelas atitudes que toma e pelos resultados daquilo que se propôs a realizar”, destaca a assistente jurídico Priscila Lopes, de 27 anos.

Segundo a autora do livro “A mulher V”, Cristiane Cardoso, a maior batalha que a mulher enfrenta é consigo, quando se desvaloriza, mesmo diante de todas as conquistas que já obteve na vida e na carreira. Ela se mostra forte, batalhadora, realizada, convicta e segura de seus objetivos, mas, por dentro, na verdade, está insegura, fraca e sensível.

Para muitas delas, nada parece suficiente para combater um grande complexo de inferioridade, ou um vazio sem explicação, ou um sentimento de culpa. Algumas chegam até mesmo a se sentir sozinhas e rejeitadas por Deus. Elas carregam marcas que, algumas vezes, são invisíveis aos olhos humanos. Porém, não aos olhos de Deus.

“O 'Dia M' vai esclarecer que a mulher tem que se valorizar, porque essa mudança tem que partir de dentro dela. E, nesse encontro, a gente vai buscar uma ajuda maior, que é a ajuda de Deus, unindo a força da mulher com a força vinda dEle. Assim, ela passará a mudar suas atitudes, o ambiente e a própria vida”, ressalta Priscila.

Jesus foi o único que, em termos práticos, honrou a mulher, igualou a sua condição e seus valores aos do homem. É necessário buscar uma forma de lidar com isso, tentar buscar um valor diante do vazio e da debilidade do sentimento. E, para mudar o pensamento, só mesmo o poder de Deus, porque Jesus veio e trouxe liberdade para a mulher.

“Por isso, te digo: perdoados lhe são os seus muitos pecados, porque ela muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama. Então, disse à mulher: Perdoados são os teus pecados. Os que estavam com ele à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este que até perdoa pecados? Mas Jesus disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz.” Lucas 7.47-50

“O Dia M será muito positivo por dois motivos: primeiro, por dar uma espécie de reconhecimento a quem já está se valorizando e reafirmar a importância desse comportamento; e, segundo, para incentivar outras mulheres a seguirem esse mesmo caminho”, completa André.

UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA

Para dar início a realização deste evento, os voluntários da UNIVERSAL fizeram doações de vários itens de beleza para montagem de uma salão dentro da Fundação Casa Feminino unidade mooca.

Houve distribuição de centenas biografias NADA PERDER I e II do bispo Edir Macedo

Nesta foto um voluntário se preparando para entrar na van da Fundação Casa para chegar ao evento

Mais voluntários entrando na van com suas doações para Fundação Casa

Nesta foto o pastor Geraldo Vilhena junto com a direção da Fundação Casa da Mooca.

Uma porta pesada de ferro se abre. Um guarda, um detector de metais e uma cabine blindada aparecem. Mais alguns passos, e o barulho da porta se fechando identifica que daquele lugar não entra e sai quem quer. Um caminho de concreto, mais algumas portas, mais um ou dois guardas, mais um portão fechado. Através das grades é possível ouvir bebês e vozes de adolescentes. Lá, o clima tenso desaparece e, às vezes, dá para esquecer que se está em uma Unidade Feminina de Internação Provisória (UIP) da Fundação Casa, ex-Febem. Em poucos metros quadrados funciona a Casa das Mães, que separa adolescentes grávidas e com bebês das outras internas. Ao todo, a unidade abriga 118 meninas de 12 a 20 anos incompletos, e o tempo médio de internação é de 1 ano e meio. No momento da visita, algumas meninas pintavam quadros, outras faziam pães e doces em uma grande cozinha.

Pastor Geraldo Vilhena e o pastor Augusto faz apresentação de crianças na Casa das Mães da Fundação Casa.

Esteve presente também o ex-usuário de drogas Robson de Freitas e uma ex-traficante Amauri na qual fazem parte do Bloco de Ajuda aos dependentes Químico, os mesmos realizaram uma palestra sobre a prevenção de drogas para todas as internas da Fundação Casa.