sábado, 26 de abril de 2014

Excluídas pela sociedade, mas não por Deus

Voluntários da Universal vistam detentas no Pará














“Eu era obreira e conheci meu esposo em uma evangelização. Ele não era da Universal. Então, quando começamos a nos relacionar, ele fez uma proposta, dizendo que se eu largasse a Igreja, se casaria comigo. Eu me casei com ele e entrei para o mundo do crime. Agora, nós dois estamos presos. Eu me arrependo muito de tudo. Se eu pudesse voltar no tempo, não tomaria a decisão que destruiu a minha vida.”
O relato é da detenta Ana Lucia, que está no Centro de Recuperação Feminina (CRF) de Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, no Pará.
Há 13 anos, a Universal realiza visitas ao local com o objetivo de conversar com as cerca de 440 presas que vivem ali, para conhecer suas histórias, orar por elas, oferecer orientação e levar o amor de Jesus.
“É importante levar a Palavra de vida, de Salvação, para aqueles que se consideram excluídos da sociedade, mas nunca excluídos por Deus. Para que saiam de trás das grades totalmente recuperados e libertos de todos os males e que não voltem mais a cometer os mesmos erros”, enfatiza o bispo Antonio Carlos, responsável pela Universal no Pará, que esteve presente no presídio feminino juntamente com o pastor Gilberto Costa, responsável pelo Grupo do Presídio no estado.













Nos últimos 12 anos, a população carcerária feminina aumentou em 256% no Brasil, segundo o Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Em comparação aos homens, a diferença foi de 126% a mais, o que significa um alerta para a gravidade da situação de mulheres que se envolvem com a criminalidade e as drogas.
A voluntária Oscarina Souza, de 60 anos, realiza visitas juntamente com o grupo desde o início das atividades. Para ela, é uma ação de resgate para que as detentas tenham uma nova vida. “É maravilhoso esse trabalho. Nós fazemos por amor. Ainda que tenham vindo para cá por algum erro cometido, elas precisam dessa atenção. Vemos nelas pessoas de valor e importantes para Jesus”, afirma.
As visitas são realizadas todas as semanas e contam com o apoio de aproximadamente 15 voluntários da Universal de Belém.

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