sábado, 12 de abril de 2014

Além de salvar a alma, é preciso também salvar a vida

Voluntários da Universal se mobilizam para doar sangue



Manhã de sábado. Enquanto muitos aproveitavam para descansar e dormir um pouco mais, eles acordaram cedo e bem dispostos. 
Estavam animados. Para alguns, o clima era de tensão, mas, mesmo assim, não titubearam. Estavam determinados a fazer aquilo a que se propuseram: ajudar o próximo.
O ambiente silencioso tornou-se agitado com a chegada deles. Conversavam, gesticulavam e fotografavam. Queriam registrar tudo. A euforia era tanta que foi preciso lembrá-los de que estavam em um ambiente hospitalar.
Assim foi a chegada dos 45 voluntários da Universal da região do Jardim Brasília, zona leste da capital paulista, ao Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), no último dia 22. Objetivo: doar vida.
A reação das recepcionistas e enfermeiros – que não estão acostumados a receber tantos doadores de uma só vez – foi de surpresa, mas de alegria também. “O grupo maior que já recebemos aqui foi de 10 doadores”, disse a supervisora do hospital, Juliana Ferreira Lima.
“A doação de sangue é primordial no tratamento dos pacientes com câncer. Eles fazem quimioterapia, radioterapia e esses medicamentos debilitam um pouco o paciente, por isso a necessidade de transfusão. Além disso, nós temos um setor com 25 leitos, que fazem transplante de medula óssea, assim, a nossa demanda para doação é muito grande. Ainda temos um número pequeno de doadores, porque, como o banco de sangue é novo, estamos buscando essas parcerias”, explicou a supervisora.













Uma das voluntárias, a administradora Luciana Dourado(foto), de 31 anos, contou que já teve dois familiares que necessitaram de doação de sangue e que, por isso, não pensou duas vezes quando recebeu o convite para fazer a doação. “Eu nunca tive a oportunidade de doar, mas quando me convidaram eu me lembrei da necessidade que a minha família teve quando passou por essa situação, então, agora eu quero poder doar sempre.”
“É a primeira vez que eu doo e foi uma sensação muito boa poder ajudar o próximo, estou muito feliz”, disse o segurança José Carlos dos Reis, de 35 anos, que também fazia parte do grupo, formado por integrantes do Força Jovem Universal (FJU), obreiros e evangelistas da região.
Bem a si mesmo
“Esse grupo que veio hoje foi uma bênção”, comemorou Juliana. “Nós precisamos de grupos como esse. Precisamos mobilizar as pessoas para mostrar a importância de doar um pouco daquilo que elas têm para ajudar uma pessoa que necessita. É preciso fazer a população transformar o ato da doação em um hábito.”













A bancária Cristiane Bagagi Luzzi (foto) , de 31  anos, integrante do grupo de evangelização também fez questão de fazer a sua parte. “A gente sabe da necessidade, da carência que os hospitais têm com a falta de sangue, então, a gente precisa fazer a nossa parte. É um trabalho que a Universal está fazendo e a evangelização está engajada no intuito de salvar vidas. Eu quero fazer disso um hábito para a minha vida e oriento que todos façam. Cada um fazendo a sua parte, acho que funciona”, disse a voluntária.
Mas não são somente os pacientes os beneficiados com a doação, o doador também. “As pessoas que doam também são beneficiadas, pois, além de o sangue ser renovado, são realizados vários testes. A pessoa vai receber na casa dela resultados de exames, é como se ela fizesse um check-up. Às vezes, ela não sabe que é hipertensa, e quando vem aqui, descobre e recebe orientação médica.  Então, o doador está fazendo um bem também para si mesmo”, explicou Juliana.

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