segunda-feira, 3 de março de 2014

Eles levam alegria onde só há tristeza

Eles levam alegria onde só há tristeza

Conheça o trabalho que combate todos os males














Quando Hunter Doherty “Patch” Adams disse que o sorriso é parte importante no tratamento de qualquer doença, seus professores da Universidade de Virgínia o repreenderam. Hoje, quase 50 anos depois, a ciência dá razão a ele.
Adams não foi o primeiro a dar valor ao bom humor e nunca defendeu que o sorriso cura, mas que a amizade e a alegria têm grande poder no combate às doenças. Estudos comprovaram que o humor é um poderoso mecanismo de luta contra o medo, a ansiedade e o estresse, além de outras enfermidades.
Diversas pesquisas têm buscado comprovar agora o que os cristãos já sabem há muito tempo: o amor, quando traduzido em atos, pode salvar vidas.

Os Anjos da Alegria













Conhecendo a importância de dar atenção e levar alegria aos enfermos, o pastor Ulisses Teixeira, responsável pelo trabalho da Cidade Kemel, bairro de São Paulo, criou o grupo Anjos da Alegria.
A intenção é levar aos hospitais e asilos a felicidade existente dentro de cada cristão. Para isso, voluntários se fantasiam de palhaço e com palavras de fé e esperança, além de animar quem está acostumado a sentir dor, eles acalmam e acalentam o coração daqueles que necessitam.
“A função do trabalho é levar alegria a pessoas que vivem uma vida de dor e sofrimento. É isso que nos impulsiona”, explica o pastor Ulisses, responsável pelo grupo que atualmente conta com cerca de cem voluntários.
A ideia de levar esperança aos enfermos nasceu quando o pastor Ulisses atendeu uma senhora muito triste por ver seu marido internado em um hospital. Nesse dia, inspirado por iniciativas semelhantes que já havia feito em outros lugares por onde passou, ele resolveu começar essa ação social.
Maria Irene tem 73 anos e é voluntária da Universal há 24. Hoje visita hospitais orando pelos doentes. Há algum tempo, porém, ela também estava enferma. Após ter o segundo derrame e sofrer com um aneurisma, sua vida correu risco. Sobreviveu à cirurgia, mas, muito fraca, não podia sair da cadeira de rodas. Foi nessa época que os voluntários não só a visitavam no hospital, mas também cuidavam e oravam por ela. Apoio que foi fundamental em sua recuperação. Mesmo quando estava presa à cadeira de rodas, os obreiros a ajudavam a ir às reuniões. Hoje, é ela quem realiza esse trabalho com os Anjos da Alegria. “Eu acredito que Deus devolveu minhas pernas para eu fazer esse trabalho. E eu faço questão de dizer para as pessoas que visito: Deus pode levantá-lo, tenha fé”, conclui a ex-doente que hoje esbanja saúde.

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