sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Elas chegam antes do tempo Voluntárias da EBI com novos desafios para 2014








Domingo de manhã. Dia ensolarado. Embora razoavelmente cedo – 09h30 –, algumas salas daEducação Bíblica Infantojuvenil (EBI) já estão lotadas na Universal do Brás, zona leste da capital paulista. As crianças são recebidas com muito carinho pelas educadoras, chamadas docemente de “tias”. Com distintas idades, os pequenos demonstram no rosto a alegria de estarem ali, e querem logo que comece a “aulinha”.
Uma oração é realizada, para que Deus abençoe tudo o que for feito. Após esse momento, as crianças aguardam ansiosas pela história da semana; é momento de aprender.
“Essa é a hora de que mais gosto”, diz Thiago Souza, de 10 anos. O irmão Pedro, de 8 anos, o acompanha (os dois na foto acima, ao lado dos pais). Eles são atentos a tudo o que a educadora fala. E o que aprendem, colocam em prática. Prova disso é quando, sem gaguejar, Thiago recorda de uma experiência que teve com Deus: “Foi um livramento. Em 2010, estávamos na estrada e, numa ultrapassagem, veio uma carreta em nossa direção. Quando meu pai desviou para o acostamento, perdeu o controle do carro, que foi descendo pela ribanceira. Quando o carro finalmente parou, saímos em desespero. Nessa época, já estávamos na EBI, e acredito sim que esse livramento foi por causa da nossa fé.”
Ao término da reunião, os pais, Patrícia e Edvaldo de Souza, vão ao encontro dos filhos. Estão tranquilos, pois sabem que ali é um lugar especial para eles. “Por meio de uma linguagem apropriada, as crianças entendem a Palavra de Deus. É a mesma fé que aprendemos nas reuniões, mas voltada exclusivamente para eles. Tem as brincadeiras, as músicas adequadas, tudo para que eles possam aprender”, orgulha- se a mãe.
Patrícia e Edvaldo fazem parte dos milhares de famílias que são beneficiadas por esse trabalho realizado incansavelmente, todos dos dias, por voluntários, de Norte e Sul do País – e no mundo inteiro.
Por isso, o trabalho cresce em quantidade e qualidade, e impressiona. Eventos, reuniões para as voluntárias e projetos desempenhados fizeram de 2013 um ano marcante para a EBI, alicerce para que em 2014 outras vidas possam ser alcançadas.







Um ano revolucionário
Quem pensa que a EBI funciona apenas nas horas da reunião, engana-se. Muito menos limita- se a quatro paredes. O alimento espiritual que é oferecido às crianças do mundo inteiro antes é dado às educadoras, por meio de reuniões mensais e eventos que visam o crescimento uniforme do grupo. Além disso, as educadoras levam a Palavra de Deus, alegria e amor aos pequeninos por todos os lugares. Hospitais, comunidades carentes e até em aldeias indígenas, nada fica de fora.
Jane Garcia, coordenadora da EBI no estado de São Paulo, admite que 2013 foi um ano de desafios. “Repensamos os métodos e assuntos para que as crianças e adolescentes tivessem melhor aprendizagem. Foi um ano bem produtivo”, ressalta.
Gilda Marcial, de 54 anos, é educadora há 6, e reforça: “Foi uma revolução, em relação aos eventos, reuniões temáticas. De conteúdo espiritual foi bem proveitoso. Nós, educadoras,  pegamos o Espírito e, com isso, conseguimos passar algo mais profundo para as crianças. Pudemos alcançá-las espiritualmente.”
Educadora e mãe, Gilda tem motivos de sobra para tecer a importância da EBI: “Quando cheguei à Igreja, minhas filhas ficavam na EBI. Porém, me afastei; elas até se envolveram com o mundo lá fora, mas não foram para o lado errado, porque se lembravam da Palavra que receberam. A semente permaneceu”, recorda. “Posso dizer que, de fato, a EBI chegou antes do tempo. Como eu amo a EBI.”







As filhas, Fernanda, de 24 anos, e Fabiana Marcial, de 21 (na foto ao lado, junto com a mãe), hoje também são educadoras, como a mãe. São a prova viva da transformação que ocorre em tantos outros lares que, como o delas, foi restaurado pelo trabalho que a EBI realiza.
Fernanda recorda: “Deixei de fazer escolhas erradaspor causa do que tinha aprendido. Eu nunca me aprofundei, pois tinha consciência. Por isso, quando retornei à Universal, meu maior desejo foi estar na EBI.”
Fabiana também admira o trabalho que tanto a ajudou: “Quando não estávamos mais na presença de Deus, as educadoras não desistiram de nós, e oravam. Por isso enxergo esse trabalho como o cuidado do próprio Deus e, pelo ensinamento que tive, as orações foram atendidas.”  
Hoje, em família, Fernanda, Fabiana e Gilda têm prazer em ajudar a tantas outras pessoas. “Gosto muito desse trabalho, que é especial. Pegamos os problemas das crianças para nós, assumimos a responsabilidade espiritual. E no momento em que Deus as abençoa, está nos abençoando também – e disso não tem como duvidar”, diz Fabiana.
O sucesso desse trabalho é resultado dos esforços somados ao longo tempo, da dedicação das voluntárias que se doam por amor aos pequeninos, que os acolhem com carinho na EBI e fora dela. Que se unem para oferecer o melhor e oferecer aquilo que recebem, por meio do investimento espiritual dedicado a elas. Elas chegam antes do tempo porque o desafiam, pois miram nos objetivos pelos olhos da fé. Por isso planejam para 2014 um ano repleto de vitórias na vida das crianças, dos “tens” e das próprias voluntárias.
E não escondem o preparo e as expectativas para a EBI no Templo de Salomão, que será inaugurado este ano.
Jane Garcia revela o que está por vir: ”Estamos pesquisando e estudando os tempos bíblicos para que possamos, de maneira atrativa, oferecer ensinamentos com qualidade e Espírito aos nossos pequenos. Podem esperar para 2014 a essência pura impregnada em cada projeto, o desenvolver de uma vida especial com Deus. Algo que grandiosamente abençoará a todos.”

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