Uma oração é realizada, para que Deus abençoe tudo o que for feito. Após esse momento, as crianças aguardam ansiosas pela história da semana; é momento de aprender.
“Essa é a hora de que mais gosto”, diz Thiago Souza, de 10 anos. O irmão Pedro, de 8 anos, o acompanha (os dois na foto acima, ao lado dos pais). Eles são atentos a tudo o que a educadora fala. E o que aprendem, colocam em prática. Prova disso é quando, sem gaguejar, Thiago recorda de uma experiência que teve com Deus: “Foi um livramento. Em 2010, estávamos na estrada e, numa ultrapassagem, veio uma carreta em nossa direção. Quando meu pai desviou para o acostamento, perdeu o controle do carro, que foi descendo pela ribanceira. Quando o carro finalmente parou, saímos em desespero. Nessa época, já estávamos na EBI, e acredito sim que esse livramento foi por causa da nossa fé.”
Ao término da reunião, os pais, Patrícia e Edvaldo de Souza, vão ao encontro dos filhos. Estão tranquilos, pois sabem que ali é um lugar especial para eles. “Por meio de uma linguagem apropriada, as crianças entendem a Palavra de Deus. É a mesma fé que aprendemos nas reuniões, mas voltada exclusivamente para eles. Tem as brincadeiras, as músicas adequadas, tudo para que eles possam aprender”, orgulha- se a mãe.
Patrícia e Edvaldo fazem parte dos milhares de famílias que são beneficiadas por esse trabalho realizado incansavelmente, todos dos dias, por voluntários, de Norte e Sul do País – e no mundo inteiro.
Por isso, o trabalho cresce em quantidade e qualidade, e impressiona. Eventos, reuniões para as voluntárias e projetos desempenhados fizeram de 2013 um ano marcante para a EBI, alicerce para que em 2014 outras vidas possam ser alcançadas.
Quem pensa que a EBI funciona apenas nas horas da reunião, engana-se. Muito menos limita- se a quatro paredes. O alimento espiritual que é oferecido às crianças do mundo inteiro antes é dado às educadoras, por meio de reuniões mensais e eventos que visam o crescimento uniforme do grupo. Além disso, as educadoras levam a Palavra de Deus, alegria e amor aos pequeninos por todos os lugares. Hospitais, comunidades carentes e até em aldeias indígenas, nada fica de fora.
Jane Garcia, coordenadora da EBI no estado de São Paulo, admite que 2013 foi um ano de desafios. “Repensamos os métodos e assuntos para que as crianças e adolescentes tivessem melhor aprendizagem. Foi um ano bem produtivo”, ressalta.
Gilda Marcial, de 54 anos, é educadora há 6, e reforça: “Foi uma revolução, em relação aos eventos, reuniões temáticas. De conteúdo espiritual foi bem proveitoso. Nós, educadoras, pegamos o Espírito e, com isso, conseguimos passar algo mais profundo para as crianças. Pudemos alcançá-las espiritualmente.”
Educadora e mãe, Gilda tem motivos de sobra para tecer a importância da EBI: “Quando cheguei à Igreja, minhas filhas ficavam na EBI. Porém, me afastei; elas até se envolveram com o mundo lá fora, mas não foram para o lado errado, porque se lembravam da Palavra que receberam. A semente permaneceu”, recorda. “Posso dizer que, de fato, a EBI chegou antes do tempo. Como eu amo a EBI.”
Fernanda recorda: “Deixei de fazer escolhas erradaspor causa do que tinha aprendido. Eu nunca me aprofundei, pois tinha consciência. Por isso, quando retornei à Universal, meu maior desejo foi estar na EBI.”
Fabiana também admira o trabalho que tanto a ajudou: “Quando não estávamos mais na presença de Deus, as educadoras não desistiram de nós, e oravam. Por isso enxergo esse trabalho como o cuidado do próprio Deus e, pelo ensinamento que tive, as orações foram atendidas.”
Hoje, em família, Fernanda, Fabiana e Gilda têm prazer em ajudar a tantas outras pessoas. “Gosto muito desse trabalho, que é especial. Pegamos os problemas das crianças para nós, assumimos a responsabilidade espiritual. E no momento em que Deus as abençoa, está nos abençoando também – e disso não tem como duvidar”, diz Fabiana.
O sucesso desse trabalho é resultado dos esforços somados ao longo tempo, da dedicação das voluntárias que se doam por amor aos pequeninos, que os acolhem com carinho na EBI e fora dela. Que se unem para oferecer o melhor e oferecer aquilo que recebem, por meio do investimento espiritual dedicado a elas. Elas chegam antes do tempo porque o desafiam, pois miram nos objetivos pelos olhos da fé. Por isso planejam para 2014 um ano repleto de vitórias na vida das crianças, dos “tens” e das próprias voluntárias.
E não escondem o preparo e as expectativas para a EBI no Templo de Salomão, que será inaugurado este ano.
Jane Garcia revela o que está por vir: ”Estamos pesquisando e estudando os tempos bíblicos para que possamos, de maneira atrativa, oferecer ensinamentos com qualidade e Espírito aos nossos pequenos. Podem esperar para 2014 a essência pura impregnada em cada projeto, o desenvolver de uma vida especial com Deus. Algo que grandiosamente abençoará a todos.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário