quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Alimento espiritual para as crianças

Ensinamento da Palavra de Deus desde cedo permite formar cidadãos de bem









Ela teve o privilégio de ‘nascer’ na Universal e frequentar a Educação Bíblica Infantojuvenil, a EBI, desde bebê. A carioca Luana dos Santos Ferreira Lima (foto abaixo), hoje com 22 anos, ainda guarda em sua memória a salinha, as ‘tias’, as crianças com quem convivia e as músicas.
“Aquele lugar tinha um cheirinho especial”, diz ela, recordando-se, com carinho, da primeira EBI que frequentou, a da Universal do bairro da Abolição, na zona norte do Rio de Janeiro.
“Foi ali que, pela primeira vez, ainda pequenina, ouvi falar de um Homem incrível e corajoso que veio ao mundo para cumprir uma missão especial e, no final da história, tinha morrido por mim e depois ressuscitado. A partir daquele momento, o Senhor Jesus passou a ser o meu Herói. E é até hoje”, conta a jovem universitária, acrescentando que a EBI influenciou diretamente na formação do seu caráter.
Trabalho essencial
Na EBI, as crianças recebem alimento espiritual, que é a Palavra de Deus, transmitida com amor e alegria nesses 36 anos de existência da Universal.
De acordo com a coordenadora da EBI no Brasil, Jucélia Oliveira Freitas (foto abaixo, junto às crianças) – “tia Jú”, como é conhecida  –, o trabalho evangelístico executado com as crianças é tão importante quanto o que é realizado no salão principal com os adultos, inclusive com a mesma responsabilidade e temor.
A EBI e o TF Teen (Turminha da Fé Teen, que atende os pré-adolescentes) trabalham com uma grande estrutura para atender as crianças e os adolescentes durante os horários das reuniões que acontecem nos templos da Universal em todo o Brasil e no mundo, levando a eles a Palavra de Deus de uma forma lúdica e bastante agradável.
“Nas salas de aula, os educadores e conselheiros trabalham com aulas dinâmicas, recursos audiovisuais, contação de histórias, brincadeiras didáticas e uma vasta gama de atividades lúdicas, que servem para atrair a atenção e fixar a mensagem cristã na mente das crianças e dos adolescentes”, destaca Jucélia.
A coordenadora explica que todo o material utilizado — composto pelo jornal Folhinha Universal, revista Educador(planejamento das aulas), pelos portais EBI Universal e o TF Teen, livros didáticos, o encarte #TF Teen News, o blog da EBI e a presença nas redes sociais, a exemplo do Facebook — é desenvolvido com avançadas técnicas pedagógicas.
As EBI’s de todo o Brasil – e também as situadas no exterior – recebem materiais para a realização do trabalho educacional. “Mensalmente, a nossa equipe de educadores voluntários participa de reuniões, por meio das quais recebe orientações de como realizar o trabalho. Também oferecemos, gratuitamente, cursos de capacitação para todos eles.”
Presente em cada fase
O tempo que as crianças passam na EBI, enquanto os pais ou responsáveis estão no salão principal da igreja, não é simplesmente ‘um tempo’, pois ele é imprescindível ao crescimento delas e extremamente importante em cada fase da vida.
Para tanto, a EBI é dividida em salas específicas, separadas por faixa etária, de 0 a 14 anos. Até o momento, em todo o Brasil, conta com 1,2 milhões de crianças participando do grupo e 250 mil adolescentes integrando o TF Teen.
Jucélia relembra a sua trajetória e a importância do grupo:
“Trabalhar com crianças é e sempre foi uma das grandes paixões da minha vida. Desde 1992, antes mesmo de assumir a coordenação nacional do grupo, atualmente no Rio de Janeiro, quando ainda estava na Bahia, eu já trabalhava na EBI como coordenadora regional. O principal objetivo da EBI, como o nosso próprio slogan diz, é sempre ‘chegar antes do tempo’, ou seja, alcançar as crianças e os adolescentes antes que os males deste mundo os atinjam. Apenas com a solidificação da Palavra de Deus na vida deles é que podemos prepará-los para enfrentar e combater as astúcias do inimigo de nossas almas.”
E como os pais ou responsáveis pelas crianças têm encarado o trabalho da EBI?
Jucélia se alegra, explicando que em todo esse tempo eles têm sido grandes parceiros. “Afinal, a EBI é um instrumento usado por Deus, que veio para colaborar com eles na educação cristã de suas crianças e adolescentes”, ressalta.
E o resultado disso tudo é ver os frutos desse empenho. Muitos que um dia foram crianças que frequentavam a EBI – como a Luana, lá do início dessa matéria – hoje são jovens ou adultos transformados, que, inclusive, fazem a Obra de Deus como obreiros e até pastores.
Aliás, a Luana é atualmente uma “tia” voluntária da EBI (foto ao lado, durante uma aula). E ela faz questão de contar, com muita alegria, como tudo aconteceu:
“Me lembro desse dia como se fosse hoje. Eu fiz um voto na Fogueira Santa e o meu pedido foi: 'Meu Deus, lembra-Te de mim!’ E eu ficava repetindo isso o tempo inteiro.  Eu não tinha nenhuma pretensão, só queria que Deus fizesse a vontade dEle em minha vida. Foi então que, num domingo à tarde, em julho de 2005 – no dia da entrega do voto – Deus me abençoou e, com apenas 14 anos, fui convidada por uma ‘tia’ para ajudar na EBI."
A jovem diz que Deus a surpreendeu. “Oito anos se passaram, mas a minha alegria e o meu prazer crescem a cada dia. E se hoje estou aqui foi porque lá atrás, ainda criança, conheci a Palavra de Deus, o que privou-me de conhecer as coisas ruins que o mundo oferece.”
“São homens e mulheres de Deus, cidadãos de bem, salvos e apaixonados pelo Senhor Jesus”, acrescenta Jucélia.
Trabalho imprescindível
Diferentemente de Luana, a jovem Juliana Moura de Almeida (foto à esquerda), de 19 anos, chegou à EBI aos 7 anos de idade carregando consigo um sofrimento imenso devido à separação dos pais. A família estava desestruturada. A mãe havia abandonado a casa e deixado o pai com ela e mais cinco irmãos. Desde então, a infelicidade passou a fazer parte daquela família.
O pai, como único provedor e cuidador dos filhos, não conseguia dar a atenção que cada um necessitava. Nessa condição, ele chegou à Universal da cidade de Santos (litoral paulista), momento em que Juliana teve o primeiro contato com a EBI.
“A primeira sensação foi de curiosidade, de saber o que as educadoras tinham para me ensinar. Lá eu vi um cuidado diferente. As ‘tias’ percebiam quando eu estava triste, sentavam comigo, conversavam e me orientavam”, relembra.
Segundo Juliana, a admiração pelas educadoras no momento em que lhe ensinavam a Palavra de Deus despertou nela o desejo de, um dia, ser igual. “Quando eu crescer quero ser como elas”, pensava a menina, que reconhece a importância de ter participado da EBI desde criança, apesar da luta inicial.
Hoje, como educadora na EBI de Santos, ela pode retribuir tudo o que recebeu. E acredita que a oportunidade de ensinar as crianças é um grande privilégio em sua vida. “Eu me sinto realizada, pois o meu interesse é ajudá-las.”
(*) Colaborou Bruna Santana / Santos

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