quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Centro Histórico de Salvador “Uma dose no Pelô” movimentou a capital baiana

Centro Histórico de Salvador

“Uma dose no Pelô” movimentou a capital baiana








Os projetos Dose Mais Forte Cultura, do grupo Força Jovem Universal (FJU), uniram-se para realizar uma ação inédita na capital baiana, em Salvador.
O evento, intitulado “Uma dose no Pelô”, promoveu, por meio de panfletagem e encenação, a conscientização dos frequentadores do Pelourinho, bairro muito conhecido de Salvador, localizado no Centro Histórico da cidade, que, infelizmente, tem vivido um processo de degradação com a proliferação de viciados em drogas.
Apesar de ser um dos principais e mais conhecidos pontos turísticos de Salvador e receber anualmente inúmeros turistas que sobem e descem as ladeiras calçadas com pedras, o Pelô – como é carinhosamente chamado – tem passado por um período de decadência e violência.
E foi em meio a esse ambiente rude que os voluntários do FJU realizaram as atividades, que objetivaram uma mudança de postura por parte dos que ocupam aquelas ruas e vielas.
“Precisamos mudar a realidade de nossa cidade. Salvador é uma cidade turística e não pode viver assim. Estamos fazendo a nossa parte”, explicou Walace da Hora, coordenador do Dose Mais Forte de Salvador.













Em uma tenda montada no meio da praça, o público pôde conhecer réplicas das substâncias entorpecentes mais utilizadas, bem como os seus efeitos nocivos. À medida que as pessoas se aproximavam, recebiam panfletos e orientações para abandonarem os vícios.
Enquanto isso, o grupo da Cultura encenava uma peça teatral chamada “Coração vazio”, um jogral que, por meio de coreografia, mostrava o que acontece na vida de um dependente químico, mas que ele, ao preencher o vazio do coração com o Senhor Jesus, via tudo se fazer novo em sua vida.
“É uma satisfação muito grande poder usar o meu talento para mostrar para as pessoas que estão vivendo a mesma situação da minha personagem que há uma saída, a exemplo do que aconteceu com ela”, comentou Josi Oliveira, que fez o papel principal na peça.
O FJU sabe que não vai resolver os problemas do Pelourinho e das demais localidades que foram devastadas pelas drogas, mas pode colaborar para isso e continuará lutando para levar a todos uma nova vida.
(*) Colaborou VPR Bahia

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