”Não podemos abandonar os pequeninos”
Em consequência, muitas pessoas que sofrem com depressão, problemas de saúde, dívidas, desejo de suicídio, entre outros males, vem sendo resgatadas diariamente por evangelistas da Universal e tendo as suas vidas transformadas.
O trabalho não para
Segundo o “Mapa da Violência de 2013”, o Brasil tem uma média de 20,4 homicídios para cada 100 mil habitantes, o que reflete no agravante quadro de criminalidade presente na vida da população.
Já a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2012, revelou que cerca de 10% da população brasileira sofre com depressão. E esses são só alguns dos males que afetam as pessoas.
Por isso, faz-se importante a ação dos evangelistas, pois são eles que resgatam vidas que estão afastadas da presença de Deus e envolvidas em sofrimentos causados por espíritos malignos.
Recentemente, o bispo Luis Carlos Gomes, responsável pelo grupo de evangelização no País, promoveu em Itaquera e Cidade Ademar, dois bairros da capital paulista, uma reunião especial para o ingresso de novos evangelistas na Obra.
Ele explicou para os que estavam presentes a passagem bíblica, que diz: “E eles lhe perguntarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, forasteiro, nu, enfermo ou preso e não te assistimos? Então, lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer.” Mateus 25.44,45
Uma delas foi Jonas Alves dos Santos (foto acima, ao lado), de Itaquera, que afirmou: ”Pensar como Deus é pensar no próximo. Ele está à procura de pessoas que se dispõem a ajudar o necessitado. Jesus se entregou pelo aflito, e eu quero seguir esse exemplo.”
Já Rosa Maria dos Santos Couto (foto ao lado), também de Itaquera, decidiu participar do grupo de Evangelização por causa do desejo de fazer novamente a Obra de Deus. “Já fui obreira, mas me casei, tive dois filhos e preferi permanecer apenas como membro da Igreja, para não fazer a Obra de Deus de qualquer maneira. Mas o pastor fez um convite para os ex-obreiros e Deus sempre fala comigo nas reuniões para voltar. Então, eu aceitei o convite e quero resgatar as almas que sofrem com espíritos malignos”, destacou.
Aos finais de semana, a rotina de muitas mães é a mesma; visitar o filho internado na Fundação Casa. Certamente, não foi o que elas planejaram para o futuro deles, mas muitas vezes, estar ali é o sinal de uma nova chance. Quantas mães, que perderam os filhos para o tráfico e a criminalidade, queriam ter a oportunidade de poder vê-los com vida, mesmo sendo atrás das grades.
Para alguns, a visita é um ponto de contato com o mundo lá fora, distante dos muros da construção antiga da Fundação. Para outros, revê-los é aumentar a dor da ferida que continua aberta. E isso é visto em cada olhar, no coração apertado de uma mãe que não sabe quando vai poder cobrir o filho novamente na cama quentinha... Esse foi o desabafo de uma mãe que prefere não se identificar; “Eu peço para não fecharem o portão, porque ele ainda não chegou ... aí, eu lembro que ele não tá mais com a gente”. Outra mãe não esconde a dor em dizer que os cuidados que oferecia ao filho na infância eram bem diferentes dos que ele recebe hoje internado – “tava com febre dava um remedinho, quando se machucava, ganhava um beijo e tudo passava ... E agora, quem cuida dele?”
Na maioria dos casos, essas mães não têm culpa de ter os filhos internados. Eles, influenciados por outras pessoas, trilharam o caminho sombrio do crime, mas são elas que pagam o preço, diga-se de passagem, alto demais.
Na longa fila de mães, uma gestante que concorda com a revista policial –procedimento feito aos visitantes para constatar se não trazem objetos proibidos aos presos - mas se sente humilhada ao ser expor com outras mães.
Para uma parte da sociedade, esses menores infratores não têm mais jeito.
E é na contramão que o grupo de Evangelização da Igreja Universal do Reino de Deus aposta na recuperação desses adolescentes. Os voluntários abrem mão do descanso do final de semana para confortar essas famílias. “Passeio” esse que não tem preço e já faz parte da rotina.
No último sábado, além de oferecer roupas e calçados às famílias, o grupo distribuiu marmitex com feijoada na saída das visitas. Motivo de grande alegria, já que o almoço é incerto em algumas dessas casas. Para o pastor Geraldo Vilhena, responsável pelo trabalho de Evangelização na Fundação Casa de São Paulo e os voluntários da IURD, nada mais gratificante do que estar na própria folga ajudando esses lares que não sabem o que é ter paz há muito tempo.
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