Aos onze anos de idade Amauri iniciou sua vida no tráfico de drogas. Primeiro, passou a consumir junto com outros meninos. Aos poucos, viciou-se e, ainda criança, conheceu todos os tipos de drogas que circulavam nas ruas.
Envolvido no consumo de entorpecentes, não demorou muito para Amauri fazer parte do mundo do crime. Traficou armas e munições por muito tempo. Impossível saber quantas vidas foram prejudicadas pelo mal que encontrou abrigo em Amauri.
“Eu precisava de pessoas ágeis para me ajudar no tráfico, então contratava crianças de dez, onze anos para fazer o trabalho”, relembra. “Aqueles meninos eram contratados por serem ágeis. É o que acontece no tráfico até hoje.”
Amauri permaneceu no tráfico de armas por cerca de dez anos e, não fosse a persistência de sua mãe, estaria até hoje, isso se algo pior não lhe acontecesse. A mãe de Amauri permaneceu orando pelo filho e participando das campanhas da Universal durante todo o tempo em que o mal dominou o filho. Graças a ela, ele foi liberto, e hoje faz parte do time que luta - mas pela paz.
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Mais perto do jovem
Só é possível falar com propriedade sobre um assunto quando se conhece o mesmo com profundidade. Para conversar com um marceneiro sobre marcenaria, por exemplo, é preciso entender sobre os métodos de trabalho, os tipos de madeira e todos os detalhes que envolvem a profissão.
Por isso a Universal consegue chegar tão próximo aos jovens que visita na Fundação Casa. Os obreiros e pastores que visitam os internos são profundos conhecedores do amor de Deus. Conhecem de perto as mudanças que o Senhor é capaz de realizar na vida de alguém e, por isso, são capazes de falar diretamente ao coração dos menores.
“Somente em uma das unidades em que estamos realizando o trabalho de evangelização já foram batizados cinco jovens!”, garante a voluntária Ana Campos. “O Espírito Santo tem operado grandemente, e o resultado tem sido muito proveitoso.”
Entrega da vida
Robson começou a usar drogas aos 13 anos de idade. Quis experimentar com os amigos da escola para ver como se sentiria. Cheirou cocaína e se viciou. Como todo dependente químico, passava por momentos de alta agressividade, quebrando quase tudo dentro de casa. Especializou-se no roubo de motos e carros e se entranhou cada vez mais no crime e no vício.
“Quando vinham me falar de Deus, eu respondia que o meu deus eram as duas armas que estavam na minha cintura”, lamenta. “Cheguei ao ponto de cheirar cocaína na mesa de casa.”
Dois fatores contribuíram para a salvação de Robson. O primeiro deles foi o apoio de sua família. “A participação da família na libertação do jovem é muito importante, pois o mal vai tentar manipular ele novamente assim que estiver fora da Fundação Casa”, conta.
O segundo, e decisivo fator, foi a entrega a Deus. Robson acordou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após sofrer um grave acidente de moto. Mesmo o motivo sendo o uso de drogas, sua mãe estava presente, ao seu lado. Naquele momento, Robson percebeu que precisava mudar de vida, mas não tinha forças. Entregou tudo nas mãos de Deus.
Exemplos para os mais novos
Hoje, Amauri e Robson são obreiros. Dedicam seu tempo a conversar com outros jovens para que não cometam os mesmos erros até ser tarde demais. Conhecendo por dentro os problemas do vício e do crime, entendem os menores da Fundação Casa e sabem do poder de reação que um cristão tem.
Recentemente, durante um almoço realizado junto a internos e familiares, contaram mais uma vez suas histórias, incentivando a recuperação de quem está pagando por seus delitos.
O pastor Geraldo Vilhena, responsável pelo trabalho realizado junto à Fundação Casa, coordenou o evento apresentando diversos testemunhos e fazendo orações pelos jovens e seus familiares, além de doações de livros, CDs e alimentos.
Ao final, a integração entre voluntários da Universal, menores e familiares. Todos pelo bem comum.
No início de cada mês e realizado almoços, com palestras para as famílias dos internos da Fundação Casa.
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